O que é a capsulite adesiva ou ombro congelado?
A capsulite adesiva, conhecida popularmente como ombro congelado, é uma doença que causa inflamação na cápsula articular do ombro e gera dor seguida de limitação dos movimentos do ombro. A causa da capsulite adesiva está relacionada à fatores genéticos e à reações auto-imunes, mas não se conhece exatamente como ela é originada. Sabe-se que ela é muito mais frequente em pacientes com doenças hormonais, como o diabetes e as doenças da tireóide (hipo ou hipertireoidismo), mas pode ocorrer em indivíduos sem essas alterações. Também pode ocorrer em pacientes que permanecem com o ombro imobilizado por período prolongado ou em pacientes com hérnia de disco cervical.
A capsulite adesiva inicia-se com uma inflamação, mas diferentemente das bursites e tendinites, ocorre na cápsula articular, que é o tecido que reveste toda a articulação. Pode existir algum "gatilho" para o desenvolvimento da capsulite, como um pequeno trauma ou um esforço repetitivo. Mas ela pode ocorrer sem nenhuma causa aparente.
Tratamento com a fisioterapia
Existem diversos tratamentos disponíveis de capsulite adesiva para aliviar os sintomas e melhorar a função do ombro.A fisioterapia é uma opção comum, que envolve exercícios para fortalecer os músculos ao redor da articulação do ombro e melhorar a amplitude de movimento.
As seções de fisioterapia para o tratamento da Capsulite Adesiva costumam ser prolongadas e realizadas diariamente. Por esse fato, a compreensão e colaboração do paciente em relação aos exercícios também é um fator predominante e imprescindível para a melhora e recuperação do mesmo.
Lembre-se ainda de ter cuidado quando praticar exercícios e outras atividades que possam causar lesões nos músculos e articulações do corpo. Busque sempre o acompanhamento de um profissional em caso de academias por exemplo.
A coluna torácica é formada por 12 vértebras que se localizam logo abaixo do pescoço até a região onde acabam as costelas. As vértebras da coluna dorsal (ou torácica) se articulam umas com as outras e também com as costelas.
Geralmente as dores na região dorsal podem estar relacionadas com várias causas, entre elas as alterações posturais (escoliose e hipercifose), disfunções mecânicas (mau funcionamento dos discos e vértebras tanto da coluna torácica como do pescoço), podendo essas alterações produzir dores distantes da sua origem, para toda as costas, peito, seios, tórax, costelas e abdome.
Os problemas da coluna torácica se manifestam com dores localizadas na própria coluna torácica. Essas dores ou desconfortos podem irradiar-se para os ombros, omoplatas, peito, costelas, nuca, além de desencadearem pontadas no peito e tórax.
Existem sintomas de dor, pontadas, formigamento e fisgadas que irradiam da coluna torácica (meio das costas) para o peito, seios, tórax e abdome, e quando o diagnóstico não é realizado de forma correta o tratamento não tem um resultado satisfatório.
Avaliação Inicial
O primeiro passo no tratamento da dor torácica muscular é uma avaliação inicial detalhada pelo especialista. Isso inclui a coleta de um histórico clínico abrangente e a realização de um exame físico. O especialista fará perguntas sobre os sintomas, como a localização específica da dor, sua intensidade, duração, e se algum movimento ou atividade parece agravar ou aliviar a dor.
Um fisioterapeuta pode desenvolver um plano de exercícios personalizado para fortalecer os músculos do tórax e melhorar a postura. Terapias manuais, como liberação e manipulação, também podem ser utilizadas para aliviar a dor e melhorar a mobilidade.
O ombro é a articulação mais móvel do corpo humano e muito suscetível a lesões, que ocorrem principalmente pela sua movimentação excessiva ou ainda por doenças degenerativas, inflamatórias ou traumáticas. Depois da dor na coluna, dores no ombro talvez sejam a queixa mais frequente ouvida por ortopedistas.
Existem diversas causas possíveis para a dor nos ombros. A dor no ombro pode vir de diferentes locais e irradiar para o braço ou escápula. A coluna cervical também pode gerar dor irradiada para o ombro e braço. A dor no ombro pode eventualmente ser bem localizada. Porém, em geral, é uma dor difusa, em que o paciente tem dificuldade em apontar exatamente o ponto doloroso. Além disso, a mesma lesão pode causar dor em diferentes locais ou pontos do ombro.
Lesão manguito rotador
Capsulite adesiva – Ombro congelado
Tendinite calcárea
são exemplos de doenças no ombro
Sessões de fisioterapia são recomendadas e parte integrante do tratamento conservador. Dessa forma, um profissional fisioterapeuta fará uma avaliação do paciente e estabelecerá um plano de tratamento.
Ações analgésicas, como aplicação de eletroestimulação transcutânea (TENS) e aplicação de laser ajudam a minimizar a dor, reduzindo a inflamação local, estimulando a reparação e podem contribuir para que o paciente consiga diminuir a quantidade de analgésicos e anti-inflamatórios que toma.
Outros tratamentos fisioterapêuticos, como a mobilização articular tanto ativa quanto passiva, são essenciais para que o quadro não piore, como é o caso da tendinite calcária e não evolua para capsulite adesiva.
Fortalecimento muscular também é importante para que a região com lesão não receba carga de maneira inadequada.
O termo condromalácia significa “amolecimento da cartilagem”, e ocorre por um excesso de pressão entre a cartilagem da tróclea femoral e a cartilagem da patela. Já o termo condropatia se refere à cartilagem doente. Essa patologia normalmente provoca dor e estalidos na parte da frente do joelho, principalmente quando a pessoa se agacha, corre, se levanta da cadeira ou sobe e desce escadas.
A ressonância magnética é o principal exame utilizado para a avaliação das lesões de cartilagem atualmente. É importante para a avaliação do tamanho e profundidade da lesão.
Intervenção Fisioterapêutica na Condromalácia Patelar
A fisioterapia como tratamento conservador, disponibiliza de diversos recursos para a reabilitação dos pacientes que apresentam a síndrome femoro-patelar, sendo assim se torna uma intervenção importante para uma melhor qualidade de vida
Nos casos específicos de condropatia patelar é possível pensar em treinos com exercícios de alongamento e mobilização, potência e força do membro inferior.
A artrose no quadril é uma condição degenerativa das articulações que afeta a cartilagem que reveste a superfície dos ossos do quadril. Essa cartilagem desgastada pode resultar em dor, rigidez, inflamação e limitação do movimento na articulação do quadril.
Sintomas da Artrose no Quadril:
* Dor no quadril
* Rigidez e Dificuldade de movimento, como levantar-se de uma cadeira ou subir escadas
* Inchaço e Inflamação
* Os ossos do quadril podem esfregar um contra o outro, devido ao desgaste da cartilagem, produzindo um som de estalido
* Dor irradiada para as nádegas, coxas ou joelhos
Tratamento da Artrose no Quadril pela Fisioterapia:
* Exercícios terapêuticos para fortalecer os músculos ao redor do quadril
* Exercícios de alongamento para melhorar a flexibilidade e a amplitude de movimento do quadril,
* Modalidades físicas, como calor, frio, eletroterapia e massagem, podem ser utilizadas para aliviar a dor e a inflamação no quadril.
* Treinamento de marcha e equilíbrio para melhorar a estabilidade ao caminhar.
A artrose na coluna vertebral é uma condição degenerativa das articulações e discos da coluna vertebral. Ela ocorre quando a cartilagem que reveste as articulações entre as vértebras se desgasta ao longo do tempo, resultando em dor, rigidez e outras complicações. A artrose na coluna pode afetar diferentes partes da coluna vertebral, incluindo a região cervical (pescoço), torácica (parte superior das costas) e lombar (parte inferior das costas).
Sintomas da Artrose na Coluna:
* Dor nas costas
* Rigidez e limitação de movimento
* Dor Irradiada para os braços ou pernas, causando formigamento, dormência ou fraqueza nos membros.
* Dor ao movimentar-se, especialmente ao levantar, dobrar-se ou girar o tronco.
Tratamento da Artrose na Coluna pela Fisioterapia:
* Exercícios Terapêuticos para fortalecer os músculos ao redor da coluna vertebral, melhorar a flexibilidade e estabilizar as articulações afetadas.
* Mobilização articular para reduzir a rigidez.
* Alongamento muscular para aliviar a tensão nos músculos da coluna vertebral e melhorar a flexibilidade.
* Técnicas para alívio da dor, através de modalidades físicas, como calor, frio, eletroterapia e massagem.
* Treinamento postural durante as atividades diárias e técnicas de levantamento seguro são fornecidas para reduzir o estresse sobre a coluna vertebral.
A dor no joelho é um sintoma comum que pode afetar pessoas de todas as idades e origens. Existem várias causas possíveis para a dor no joelho, desde lesões agudas até condições crônicas. Aqui estão algumas das causas mais comuns:
* Lesões nos ligamentos que podem causar dor significativa no joelho. Essas lesões geralmente ocorrem durante atividades esportivas ou movimentos bruscos.
* Lesões nos meniscos podem ocorrer devido a torções ou movimentos bruscos e podem causar dor, inchaço e restrição de movimento.
* Condições como osteoartrite, artrite reumatoide e condromalácia patelar podem causar dor crônica no joelho, pois resultam do desgaste da cartilagem articular, levando a dor, rigidez e inflamação.
* Síndrome da dor patelofemoral que ocorre quando a patela (rótula) não se move corretamente sobre o fêmur (osso da coxa), causando dor na frente do joelho.
* Bursite no joelho que ocorre quando as bursas (pequenas bolsas cheias de líquido) ao redor do joelho ficam inflamadas devido a movimentos repetitivos ou pressão excessiva.
O tratamento da dor no joelho geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com a fisioterapia desempenhando um papel crucial, através de exercícios de fortalecimento, alongamento e mobilização, terapia manual, modalidades como terapia de calor, crioterapia, ultrassom e estimulação elétrica também podem ser utilizadas para aliviar a dor, reduzir a inflamação e promover a cicatrização dos tecidos.
ESCOLIOSE
A escoliose é uma condição médica caracterizada por uma curvatura anormal da coluna vertebral, que pode assumir uma forma de "S" ou "C". Essa curvatura pode ser causada por diversos fatores, incluindo má postura, desequilíbrios musculares, anomalias congênitas, lesões ou condições neuromusculares.
A fisioterapia desempenha um papel significativo no tratamento da escoliose, especialmente em casos leves a moderados:
AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO: O fisioterapeuta realiza uma avaliação completa para determinar a gravidade da escoliose, identificar desequilíbrios musculares e avaliar a postura, e com isso, personaliza o plano de tratamento.
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS: O fisioterapeuta desenvolve um programa de exercícios personalizado para fortalecer os músculos fracos e alongar os músculos encurtados. Esses exercícios visam melhorar a postura e reduzir a progressão da curvatura.
TREINAMENTO POSTURAL: O fisioterapeuta educa o paciente sobre a importância da postura adequada no dia a dia e fornece orientações sobre como manter uma postura correta durante as atividades diárias.
CORREÇÃO DA ASSIMETRIA MUSCULAR: A fisioterapia visa corrigir desequilíbrios musculares, fortalecendo os músculos fracos e alongando os músculos encurtados. Isso contribui para uma distribuição mais equitativa das forças na coluna vertebral.
USO DE DISPOSITIVOS AUXILIARES: Em alguns casos, o fisioterapeuta pode recomendar o uso de órteses ou dispositivos auxiliares para ajudar na correção da curvatura da coluna.
Em todos os casos, o tratamento da escoliose deve ser personalizado e supervisionado por profissionais de saúde qualificados, incluindo fisioterapeutas e médicos especializados em ortopedia ou medicina física e reabilitação.
A bursite é uma condição dolorosa causada pela inflamação das bursas, que são pequenas bolsas cheias de líquido localizadas perto das articulações. Quando uma bursa fica inflamada, pode resultar em dor, inchaço e limitação de movimento na área afetada.
SINTOMAS DA BURSITE
* Dor localizada na área afetada, que pode piorar com o movimento ou pressão direta sobre a bursa inflamada.
* Inchaço e sensibilidade na região da bursa afetada.
* Rigidez ou dificuldade de movimento na articulação.
* Vermelhidão e Calor.
COMO A FISIOTERAPIA PODE AJUDAR
* Modalidades terapêuticas, como aplicação de gelo, terapia de calor, ultrassom ou eletroterapia, podem ser utilizadas para reduzir a inflamação e aliviar a dor na área afetada.
* Exercícios específicos para fortalecer os músculos ao redor da articulação afetada, melhorar a estabilidade e prevenir recorrências.
* Técnicas de mobilização passiva ou ativa podem ser usadas para melhorar a mobilidade da articulação adjacente à bursa inflamada e reduzir a rigidez.
* Exercícios de alongamento para melhorar a flexibilidade dos músculos ao redor da articulação afetada, reduzindo a tensão sobre a bursa inflamada.
* O tratamento fisioterapêutico é gradualmente progressivo, com ajustes frequentes no programa de exercícios e modalidades de tratamento conforme a melhoria dos sintomas.
A fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento da bursite, ajudando a reduzir a dor, inflamação, melhorar a função e prevenir recorrências.
A síndrome da dor miofascial é uma condição crônica que causa dor no sistema músculo-esquelético. O incômodo é tipicamente associado a pontos de gatilho nos músculos, que irradiam dor para a área afetada quando uma pressão é aplicada a eles – e às vezes espontaneamente sem pressão.
Essa dor é geralmente confinada a uma área específica. Por exemplo, você pode sentir apenas no ombro e no pescoço do lado direito. Às vezes, também pode estar em alguma região que inicialmente parece não estar relacionada ao local do ponto gatilho
A Fisioterapia pode ser essencial para o alívio da dor e maior mobilidade, principalmente porque esta especialidade é projetada para tratar os músculos, corrigindo os fatores contribuintes, relaxando-os, alongando-os e fortalecendo-os.
Existem abordagens diferentes no tratamento de pontos-gatilho miofasciais, compreendendo as técnicas não invasivas através da Eletroterapia como Terapia por Ultrassom terapêutico buscando ganhar mobilidade da região, Laser de baixa intensidade podendo proporcionar efeito analgésico e anti-inflamatório, Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea – TENS para quadros dolorosos, e quando necessário é avaliado também necessidade de suporte medicamentoso.
Um fisioterapeuta pode criar um plano para o paciente, com base nos sinais e sintomas que apresenta. Tudo isso envolvendo uma série de atividades, técnicas e procedimentos que podem incluir diferentes técnicas e associações entre estas.
A tendinopatia glutea ou tendinopatia do glúteo mínimo e médio refere-se a lesões inflamatórias que afetam os tendões dos músculos glúteo mínimo e glúteo médio, que ficam na região lateral do quadril.
Esses músculos são importantes para estabilizar o quadril e ajudar a manter o equilíbrio e a postura adequada
A tendinopatia do glúteo mínimo e médio é mais comum em pessoas que praticam atividades que envolvem movimentos repetitivos do quadril, como corrida, caminhada, ciclismo ou dança.
Além disso, a tendinopatia pode ocorrer em pessoas que têm problemas biomecânicos nos membros inferiores, como joelhos valgos (joelhos que se tocam) ou pés planos.
A tendinopatia glutea pode apresentar uma variedade de sintomas, que podem incluir:
Dor na região lateral do quadril, Dor ao sentar, Dor noturna, Fraqueza muscular, Inchaço e Rigidez
A fisioterapia pode ajudar a fortalecer os músculos ao redor do quadril, melhorando a estabilidade e reduzindo a pressão sobre os tendões.
O ombro é a articulação do corpo com maior arco de movimento. Para que isso seja possível, o úmero (osso do braço) tem sua extremidade (cabeça do úmero), que se liga a articulação do ombro – se liga na glenóide – em forma de bola, enquanto a glenóide tem a forma de uma colher, para permitir que o ombro faça muitos movimentos sem limitações.
A cabeça do úmero é maior que a glenóide, assim, quando submetidos a uma força excessiva que empurra o ombro em uma direção (exemplos comuns são quedas e lesões no esporte), ocorre a perda de contato da cabeça do úmero com a glenóide (luxação).
As luxações podem ser anteriores, posteriores ou para baixo, sendo a luxação anterior a mais freqüente. Quando a luxação é incompleta, parte da articulação não esta em contato, chamamos de subluxação.
As forças que causam as luxações, também podem lesar os tendões e ligamentos que sustentam a articulação.
Após uma luxação, a cápsula da articulação do ombro pode ter ficado frouxa, e permitir repetidas luxações a qualquer grau de força, a isso chamamos instabilidade do ombro.
A intervenção da fisioterapia é essencial para o manejo adequado da instabilidade no ombro.
Quando uma pessoa experimenta instabilidade, seja devido a uma lesão ligamentar, labral, ou a outros fatores, a fisioterapia é essencial para ajudar a restaurar a estabilidade, fortalecer os músculos ao redor da articulação e melhorar a função do ombro.
Uma das principais metas da fisioterapia para a instabilidade do ombro é fortalecer os músculos do manguito rotador e os músculos ao redor da articulação.
Esses músculos desempenham um papel crucial na estabilização do ombro e na prevenção de movimentos excessivos que podem levar a luxações ou subluxações.
Um programa de exercícios personalizado é desenvolvido pelo fisioterapeuta, visando fortalecer esses músculos de forma progressiva e segura.
Além do fortalecimento muscular, a fisioterapia também envolve exercícios de controle motor e propriocepção.
Dor no pescoço que irradia para o braço é o sintoma que caracteriza a cervicobraquialgia. A condição pode ser unilateral ou bilateral e geralmente tem origem na compressão de algum nervo.
A radiculopatia cervical, comumente chamada de “nervo comprimido“, ocorre quando um nervo no pescoço é comprimido ou irritado, onde se ramifica da medula espinhal. Isso pode causar dor que irradia para o ombro, além de fraqueza e dormência muscular que percorre o braço e a mão.
A cervicobraquialgia é uma condição clínica que acomete a região da coluna, mais especificamente na área das vértebras cervicais, desde C1 até C7. Porém, diferente do que ocorre nas cervicalgias (dores no pescoço), as dores que caracterizam esse quadro são irradiadas também para os braços.
Logo, o desconforto é ainda maior e, inclusive, costuma ser constante.
A cervicobraquialgia é tratada com Fisioterapia utilizando recursos analgésicos e anti-inflamatórios, técnicas de terapia manual, Reeducação Postural Global e Osteopatia. É fundamental a realização de exercícios de reforço muscular da coluna cervical pois a frouxidão ligamentar e a fraqueza muscular provocam instabilidade da coluna.
Se a origem da dor for pela presença de hérnia, o tratamento pode ser à base de calor, laser e massagem terapêutica.
As Fisioterapeutas dos espaço Vivax utiliza todas estas técnicas e apresenta profissionais especializados, à sua disposição.
Esporão de calcâneo (retrocalcaneana e infra calcâneo)
Esporão de calcâneo é uma protuberância óssea na região do calcâneo (calcanhar) que causa uma inflamação dos tecidos adjacentes. Essa inflamação pode evoluir para uma fascite plantar.
As possíveis causas do esporão de calcâneo são os sapatos apertados, desgastados e/ou muito altos, ou também por atividades de forte impacto, pisada incorreta (supinada, pronada), deformidades anatômicas (pé plano e pé cavo), muito tempo em pé, fascite plantar e sobrepeso.
O esporão de calcâneo apresenta sintomas de dor pulsante no calcanhar (primeira pisada do dia) e inflamação. Sem o tratamento adequado aumenta a tensão muscular e dor ao caminhar.
O fisioterapeuta também pode orientar exercícios que são eficazes para o alívio dos sintomas (alongamento, massagem e fortalecimento). Andar descalço em terreno regular sempre que possível também ajuda, pois favorece o alongamento dos músculos plantares. O diagnóstico é feito por médicos (normalmente ortopedistas) através de raio X, ressonância magnética e exame palpatório.dade e reduzindo a pressão sobre os tendões.
A entorse de tornozelo surge quando os ligamentos que proporcionam estabilidade a essa articulação essencial sofrem rompimento ou estiramento. Geralmente, essa lesão afeta os ligamentos laterais localizados no lado externo do tornozelo.
Pode ser desencadeada tanto por atividades físicas intensas, como corrida, basquete ou futebol, quanto por situações cotidianas, como caminhar em superfícies irregulares ou escorregadias.
* Normalmente, o tornozelo fica inchado e caminhar é doloroso.
* Em geral, os médicos conseguem diagnosticar entorses no tornozelo com base no exame físico e, às vezes, em radiografias.
O tratamento geralmente inclui PRICE (proteção), repouso , gelo, compressão com uma bandagem e elevação da perna para entorses leves, imobilização e fisioterapia para entorses moderadas e graves e, às vezes, cirurgia para entorses muito graves
A fisioterapia utiliza técnicas como compressas frias, elevação do tornozelo e drenagem linfática para reduzir o inchaço, melhorando o conforto e a mobilidade. trabalhará com o paciente para restaurar gradualmente a flexibilidade do tornozelo por meio de exercícios específicos e alongamentos. também ajuda a fortalecer esses músculos por meio de exercícios de resistência progressiva, o que estabiliza a articulação e reduz o risco de futuras lesões.
A epicondilite lateral é uma alteração dos tendões que ficam na parte de fora do cotovelo e que conectam os músculos do antebraço que fazem o movimento de extensão (para cima) dos dedos e do punho a uma proeminência óssea chamada epicôndilo lateral.
É a principal causa de dor no cotovelo e cerca de 3% da população apresenta essa queixa, ou seja, é um diagnóstico muito frequente de dor no consultório médico.
O problema pode surgir após esforço físico intenso imediato ou esforços contínuos, de forma cumulativa e não é uma inflamação comum.
Na verdade, ocorre a morte do tecido muscular por alteração da vascularização local e consequentemente ruptura local dos músculos extensores.
A fisioterapia é a parte integrante do tratamento mais importante e essencial para uma reabilitação eficaz da articulação do cotovelo.
Após uma avaliação inicial do paciente, o fisioterapeuta estabelece um plano de tratamento personalizado, visando atender as necessidades e limitações de cada paciente, assim, o especialista determina quais técnicas serão utilizadas e quais exercícios serão realizados ao longo do tratamento.
Todo o plano de tratamento determinado pelo fisioterapeuta visa o controle da dor, a melhora do processo inflamatório e da amplitude de movimento, assim como, a recuperação da força motora e a correção biomecânica.
Por isso, os especialistas indicam que as sessões de fisioterapia sejam mantidas mesmo após a melhora do quadro agudo, principalmente quando o paciente terá que manter os movimentos repetitivos e as atividades que geram sobrecarga mecânica e causaram a lesão.
A síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia causada pela compressão do nervo mediano que passa pelo punho e palma da mão, causando sintomas como dor, dormência, formigamento e sensação de queimação nos dedos indicador, médio, anelar e polegar.
Esses sintomas, geralmente, são piores à noite e também tendem a piorar com o tempo, sendo mais frequentes em pessoas que realizam movimentos repetitivos com as mãos, mas também pode surgir devido a fratura no punho, diabetes ou artrite reumatoide.
No primeiro momento o fisioterapeuta irá analisar as informações subjetivas do paciente, uma vez que cada caso deve ser observado com a sua particularidade. Após, será precedido o exame físico com palpação, onde será feita uma inspeção inicial a partir da observação da postura, da flexibilidade, movimentação e simetria dos membros superiores, além de outros sinais característicos do problema, identificando o problema o fisioterapeuta procede então tratamento mais adequado.
O tratamento fisioterapêutico é muito eficaz nos casos de síndrome do túnel do carpo, reduzindo consideravelmente os sintomas. O profissional de fisioterapia irá tratar as compressões nervosas leves e moderadas por meio de controle inclusive de outras doenças sistêmicas subjacentes.
Inicialmente será preciso a aplicação de órteses de repouso, visando a redução de movimentos extremos da articulação do punho, buscando a diminuição da pressão no interior do túnel carpal, sendo introduzidos os exercícios terapêuticos para controle dos sintomas e medicamentos para dor.
A coluna travada nada mais é do que um mecanismo de defesa do corpo para estabilizar a região que está machucada, impedindo que a lesão se agrave. É como um sinal de alerta de que algo está errado e não pode ser ignorado.Muitas vezes está relacionada a traumas agudos, como estiramentos musculares, contusões e entorses. No entanto, alguns fatores como sedentarismo, obesidade, longas horas sentado, contribuem para o seu desenvolvimento.
A dor nas costas também é comum nas seguintes condições:
Postura incorreta: Uma postura inapropriada pode afetar diferentes partes do corpo que ainda não causem problemas de imediato. Quase sempre que uma pessoa fica muito tempo em pé com o quadril “torto” ou com as costas curvadas, ou fica muito tempo sentada com os ombros para frente, ou carrega algo muito pesado de forma incorreta, levam a dores nas regiões da lombar.
Sedentarismo: A falta do fortalecimento muscular aliado a uma alimentação rica em gorduras e açúcar pode levar à obesidade e, consequentemente, à sobrecarga corporal, prejudicando a saúde da coluna.
Fratura: pacientes com osteoporose (mulheres após menopausa, idosas) ou portadores de tumores (próstata, mama) podem apresentar fratura patológica da coluna. Isso requer diagnóstico e tratamento precoce!
Hérnia de disco: A hérnia de disco lombar ocorre quando há um deslocamento anormal do disco intervertebral na região lombar da coluna vertebral podendo levar à compressão e/ou inflamação das raízes lombares (nervos) e do saco dural, ocasionando o aparecimento da dor lombar isolada ou no membro inferior (glúteos e pernas), ou a associação das duas, que é conhecida como lombociatalgia.
Rotura de Ânulo: pequena lesão na parede do disco intervertebral, secundário a trauma, elevação de peso inadequado (academia, cross-fit) ou o próprio envelhecimento, que leva a inflamação do disco e consequentemente “travamento” da coluna para cicatrizar esta lesão.